Como num acordar de sonho
a noite se desfaz em recordações,
anseios e felicidades de realizações
futuras.
Rompe-se o silêncio de morcegos,
pardais instigam os mosquitos
a dormir, seus "quito-quitos"
mais presentes.
A lua, desconversadamente, luzia
na janela, cheia, mas tímida
entre prédios. Em retinas imita
passados.
Grita o amarelo de encontro ao cinza,
o céu nunca mais será o mesmo.
Revelações, enfim em pensamentos gira
o sol floresce.
quAndO Os CAtACLismAs CheGArem & O pLAnetA COrrOmpidO suCumBir, restArÃO ApenAs Os BicHo GriLo!!!
quinta-feira, 29 de março de 2007
VIDA
ao André
Como todo vento frio
que vem
Como toda pedra azul
que passa
Como toda mata nova
que ascende
Como todo pôr-do-sol
que afaga
Como todo vento frio
que vem
Como toda pedra azul
que passa
Como toda mata nova
que ascende
Como todo pôr-do-sol
que afaga
quarta-feira, 28 de março de 2007
ia na noite, linda
para Alinne
No céu
luzia
a lua,
enquanto
Ia,
em cores,
iluminava
a via
sombria.
Da noite
fria,
somente
em cobertores,
ardia
em vida
a luz
do dia,
da alegria.
No céu
da noite
luzia
fria
a lua,
enquanto
em cobertores,
Ia
ardia.
Em cores,
em vida,
iluminando,
de aurora,
a luz
do novo dia
de alegria,
pois Ia
vinha!
terça-feira, 27 de março de 2007
Menino Deus
andando
por entre
casas e prédios
novos e altos
flamboyants
me saudam.
percebe-se logo
o contraste:
arranha-céus
e horizontes
na planura.
litorânea?
acompanhado,
à noite,
tateio ruas
sinto luas
indo ao sul
com meu amor.
quando sozinho,
pela manhã,
ouço e vejo
voar e conversar
os papagaios
do bairro.
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