AGRICULTOR
O carro de bois canta
Aproxima-me papai
Mãos de pedra
Do cabo da enxada
Tornam-se veludo em carinho
Quando em meu rosto tocam
Despe a poeira do sol
Suaviza o olhar
A boia sobre a mesa
Risca a face de alegria.
Madá
(pseudônimo que assina o poema enviado ao concurso Histórias do Trabalho 2009, ao qual tive o prazer de selecionar como jurado..)
quAndO Os CAtACLismAs CheGArem & O pLAnetA COrrOmpidO suCumBir, restArÃO ApenAs Os BicHo GriLo!!!
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
"o poeta" Odilon Machado de Lourenço
Quando o poeta morrer
ao caro J. J. Gonçalves
Passarei a eternidade psicografando línguas mortas
Escrevendo linhas mortas
Amando...
Buscando o puro amor da palavra
E depois de tudo ao chegar minha morte
.o0o. .o0o. .o0o.
Estilista
Fala tua rouca voz no meu delírio
Modela tua luta em minhas mãos
Risca tua língua o crocki do meu corpo
Corta o papel das minhas forças em teu hálito
Costura a medida deste sonho em minha vida
Aproxima o indefinido desejo dos teus olhos
Apaga do meu verso amargo a solidão
Rasga o erro dos desenhos impensados
Dobra o tecido da minha sombra ao pôr-do-sol.
Assinar:
Postagens (Atom)