Quando o poeta morrer
ao caro J. J. Gonçalves
Passarei a eternidade psicografando línguas mortas
Escrevendo linhas mortas
Amando...
Buscando o puro amor da palavra
E depois de tudo ao chegar minha morte
.o0o. .o0o. .o0o.
Estilista
Fala tua rouca voz no meu delírio
Modela tua luta em minhas mãos
Risca tua língua o crocki do meu corpo
Corta o papel das minhas forças em teu hálito
Costura a medida deste sonho em minha vida
Aproxima o indefinido desejo dos teus olhos
Apaga do meu verso amargo a solidão
Rasga o erro dos desenhos impensados
Dobra o tecido da minha sombra ao pôr-do-sol.
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