No xadrez.
Convulsiva busca nas grades.
Tinha compromisso mas varreu
brechós em busca das alegorias
cheias de janelas.
Os cabelos na nuca um pouco
grudados e um pouco voando, roça
uma cócega no meio do corredor
do ônibus que arrepiava ombros
pescoço e bochechas, então pensou
que já tinha saias e calças e blusas
e bolsas e que estava bem protegida
de lhe adivinharem a fragilidade da
nuca, no verso.
Desconversada entre focos côncavos
da tarde ofuscante, mistura dela
que brota, já, agora. O vento seca-
lhe a nuca até cabelos e outros,
pelos cantos, como nunca dantes done.
- interrupção -
Desfalece facilmente e nem sente
os ombros, nem a nuca, nem nada mais,
cada vez mais sonho.
Grama nuca, a mão (segura) na mão
nuvem da semi-queda...
Puxa... lhe afaga o rosto, sorri com
a calma dos olhos reabertos... que
reconhecem os dentes... alheios.
Os dentes de não importantes que
transeuntes apagam no interior do
verde claro - verde escuro.
Desaparecem vagamente no interior
do verde duro escuro.
Uníssona acorda deste quase sono
e apronta sua descida - ela já
está em casa.
Pastoriz / Schneider / Cefis
2 comentários:
Trio da boa janta e do belo conto...
Nunca mais pegarei onibus com o mesmo sentimento :)
heheh
bjos
PICNICKS!
Entra janta, e sai mais uma obra.
Não pode demorar!
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abrasss.
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